Mostrando postagens com marcador Andorinhas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Andorinhas. Mostrar todas as postagens

14 maio 2011

Andorinhas, mensageiros divinos



Prezados,

Venho partilhar um pouquinho do que percebi e senti hoje no andorinhas, ainda é hoje, porque comecei antes das 00:00h, ihihi

Além de tudo o que acontece quando a gente sai pra fazer algo pra Deus, três coisas me chamaram a atenção no andorinhas.

A primeira delas, hoje estava sem minha fiel escudeira, e percebi que é um pouco difícil ir em frente sozinho, mesmo que algo simples, sem alguém que amamos e temos confiança, carinho e convívio, comecei a pensar e recordar que quem me chamava pra ir era ela, e que quando comecei a ir ela sempre ía comigo. Entendi que foi uma caminhada, desde quando a "mainha" Lilia me falava pra dar os primeiros passos, até ela me mandar pra "escola" sozinho: 'mas mãe', 'fica sussa, muleque! cê vai chegar bem lá'. Acho que é assim com todos, tem um monte de gente pra todo lado que quer fazer algo, que tem vontade de participar mas que por achar que está sozinho não vai a diante. Acho que essa é uma de nossas funções, ser "pais" e "mainhas" de quem ainda não está conseguindo caminhar, dar o empurrão pra que um tanto de crianças comecem a andar, e mais, a correr sem freios pra graça do Pai.

O segundo fato foi que quando uma dona que estava no quarto apareceu, e alguém perguntou ela se ela queria uma música, ela respondeu: 'Quero a que vocês tocaram lá em cima!', na semana passada tinhamos tocado lá na neonatal (onde ficam os recém nascidos, vai que errei o nome), e ela tinha nos ouvido tocar. Quando a gente pensa que vai a pra um lugar pra tentar levar um pouquinho da alegria que sentimos, do amor que temos, Deus se faz muito maior que nós e vai muito além do que vemos e achamos. Na quinta passada não tocamos apenas pra Neonatal, tocamos pro hospital inteiro, tocamos para aqueles pelos quais intercedemos, estes podem até não ter escutado nada, mas sentiram algo no coração e tenho certeza que sempre que fizermos nossas 'tarefas góspeis' (acabei de inventar essa!!!), nossas atividades do dia-à-dia, tudo com amor e com a vontade de que seja o melhor, Deus fará muito mais através de nós do que nos prontificarmos a fazer. E como foi quinta passada e também foi essa quinta, que quinta que vem possa ser cheia da presença de Deus a nos falar sobre nosso trabalho.

A terceira coisa foi tocar música sertaneja, ahsuhauahuah, depois que cheguei em casa, comecei a pensar em como havia tocado violão, errrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrei cumborra (cumborra é um advérbio de intensidade, muito, demais, cê besta sô!), vou confessar algo, tenho quase pânico de tocar e fazer apresentações em público, sou comunicativo pra conversar mas sem ser olhado! Mas, findando as justificativas, teve algo de bom, colocar o medo a parte pra realizar algo vestindo a camisa do Paizão. Muita, mas muita gente, não faz algo pelo medo ou pela vergonha de fazê-lo e assim não permite que coisas maravilhosas aconteçam. Quem sabe se nos preocuparmos menos e colocarmos mais nas mãos de Deus, se tivermos Fé (não apenas acreditar mas ter certeza que Deus irá realizar), milagres acontecerão. Algo que a gente sempre tenta mostrar para os adolescentes e jovens dos grupos é que, se tem algo fazendo tum-tum no seu coração deixa isso desabrochar em palavras, quem sabe essas eram as palavras que alguém estava esperando pra poder se levantar e caminhar. Temos dons incríveis, sendo o amor o maior, e não podemos deixá-los guardados, adormecidos.

Bom isso foi um resuminho do que percebi e senti no andorinhas de hoje! Espero ver todos os rostinhos semana que vem, minha fiel escudeira também e outros novos rostinhos.

Abraços e paz a todos!

Atenciosamente,

Glicerinho Danter Lopes Soares Júnior

17 abril 2011

Páscoa no Hospital da Baleia

“Não Cabe a vós saber os tempos ou momentos que o Pai determinou com a sua autoridade. Mas recebei o poder do Espirito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da Terra.” Atos 1.7








Neste Final de Semana de Abril, 16 e 17, uma semana antes do domingo de Páscoa, visitamos o Hospital da Baleia para levar doçura e sorrisos às criancinhas internadas. Durante as últimas semanas, reunimos a galera do EJC aqui em BH, com a parceria dos irmãos de Itabirito, e começamos a arrecadar chocolates, balas, brinquedos e muitas orações.

No sábado reunimos na minha casa e montamos as sacolinhas com os brindes, sempre atento àquele que não podiam comer alimento com lactose, providenciou guloseimas especiais. Partimos rumo ao Hospital, munidos de todo o Espírito Santo, alegria e um desejo profundo de fazermos o melhor de nós mesmos. A produção das maquiagens foi feitas enquanto estávamos no ônibus, cantávamos, sorriamos e era nítido o espanto e a curiosidade das pessoas perante a um bando de “Loucos Por Cristo”.

Chegamos um pouco tímidos, é verdade, pois além da expectativa, era a primeira vez que faríamos essa ação, assim, deixamos a emoção rolar. Conseguimos sorrisos até da criança mais resistente, ouvíamos gritos nos corredores, “Coelhinho, vem cá”, “Coelhinho da Páscoa, que bom que você veio”.

Os nossos corações transbordavam de alegria e no momento para finalizar, caminhamos até a capela e começamos a adorar o Senhor com cânticos de Louvor e num piscar de olhos, a pequena igrejinha já estava lotada de mães, percebi que seus olhos se encharcaram de lágrimas, intensificamos as interseções e saímos distribuindo abraços e chicletes para todos os adultos.

A palavra que resume tudo é: Gratificação. Vale a pena largar tudo e mergulhar de cabeça nesta obra. Agradecemos à todas as pessoas que colaboraram com gestos de carinho, orações e doações. Só estamos começando e o caminho é longo, venha caminhar conosco.




"Louvai o Senhor, porque Ele é bom:
e Eterna é a sua Misericórdia". 






Making Off:



24 março 2011

Projeto “Andorinhas” - Uberlândia


Ei galera, gostaria de partilhar algo que vivenciei esses dias e a reflexão que isso me trouxe.

Nesses dias conheci o projeto “andorinhas”, muito legal, onde realizamos visitas ao hospital e à psiquiatria tocando violão ou simplesmente com os ouvidos e corações atentos ao próximo.

No andorinhas de quinta-feira , às 12:00h, nos encontramos na capelinha do Hospital das Clínicas, aqui em Uberlândia, fizemos uma oração e fomos para o corredor da Cirurgia II e ficamos tocando e cantando algumas músicas a espera de que alguém nos chamasse para que tocássemos em seu quarto. A princípio achei que não seriamos chamados, achei que iríamos ficar no corredor pois não podíamos entrar nos quartos ‘oferecendo’ música sem que nos fosse pedido.

Nem terminamos a primeira música e alguém já nos chamava de dentro do quarto “Ei, deixa eu ver esse violão aqui” hihihi, nem terminamos e recebemos o recado de que a dona do ‘17’ gostaria que a gente fosse tocar uma música no quarto.

Enquanto cantávamos em um quarto e outro, eu atenção nas pessoas, tanto em quem havia nos chamado quanto em quem estava nas outras camas.

Achei linda a entrega das pessoas, elas cantavam sem medo, parecia que cantando, louvando à Deus, elas suplicavam a ajuda para quem estava doente na cama.

Reparei também que um moço que estava lendo um livro enquanto cantávamos, lá no quarto da dona do ‘17’, estava cantando junto conosco, ele começou no meio da música e ao final acho que nem estava mais lendo livro pois acompanhava, murmurando, cada palavrinha da música. E no final do quarto tinha um moço diferente, parecia não ter religião pois olhava para o alto o tempo todo, como se não acreditasse no que cantávamos, mas até ele recebeu um toquezinho, pois fui percebendo dele um olhar de admiração do tipo “como pode esses jovens vir aqui e cantar sem vergonha, como pode aquela dona colocar as mãos sobre seu filho na cama e chorar cantando a Alguém que o cure, como o ambiente mudou tanto depois que eles começaram a tocar”.

Achei lindo o modo como as coisas foram se acertando, não cantávamos bem, não sabíamos todas as músicas que nos pediram e mesmo assim, acredito eu, houve um toque especial naquele lugar, pouco a pouco nosso louvor não só subiu aos céus mas no coraçãozinho de quem via ou ouvia nosso louvor.

No andorinhas de sábado, às 10:00h, nos encontramos na porta da psiquiatria e fomos visitar os pacientes, eles estavam no momento de lazer, lá no jardim andando, conversando, se distraindo um pouco. Eu estava meio sem jeito, acho que fiquei com medo de me soltar e acabar sendo impedido de sair!!!, hihih.

Mas sério, foi nesse visita que percebi algo maravilhoso que Jesus mostra com seus atos.

Começamos a conversar, até a dançar com o pessoal, ihih, tinha um violão lá, mas nenhum dos que foram sabia de fato manusear o treco, como tenho um pouco de prática como bicho me meti a valente.

Das músicas que me pediram pouquíssimas eu soube, mas se não sabia tocar eu cantava e cantando, sem violão mesmo, eles também catavam! E a gente animava. E fui percebendo que pela alegria do nosso grupinho, a atenção que nos tratávamos (os pacientes foram muito atenciosos comigo), muitos vieram para junto de nós. Até que uma senhora chegou perto de mim e disse “olha, obrigado pela visita, por vir trazer essa alegria pra gente, por partilhar do seu tempo conosco”. Fiquei sem resposta diante daquilo, algo tão simples, tão ‘improvisado’ como foi, e ela nos agradecendo.

Foi onde percebi o quanto ELES é que estavam nos fazendo bem, entendi um pouco da dinâmica da entrega, do dar e receber! Estava me sentindo bem enquanto estava nos dois andorinhas, pois partilhando o que tenho, alegria, sorriso, esperança, fé, com aqueles que estavam um pouco mais desanimados, o Paisão lá em cima nos proporcionava muito mais.

É incrível perceber como o que é simples pra você pode ser algo maravilhoso pra alguém, como não é necessário todo uma aparato experimental ou uma voz de tenor para que a

música seja bela, como palavras de carinho ajudam tanto a curar machucados no coração e no corpo também.

Se você sabe de algo legal que está sendo realizado, participe! Se você acha que não consegue, tenha fé, Ele não escolhe os capacitados, mas te capacita enquanto você trabalha de modo que no final todo o trabalho será feito. “Ah, mas não dá com meu horário!”, tu não é quadrado, dá um jeito, os trabalhos mais belos que vi foram realizado por pessoas com pouquíssimo tempo disponível, parece que Ele fez de propósito pra mostrar uma coisa: “Para que a Obra seja realizada não é necessário tempo livre, mas dedicação!”

Era isso que eu queria passar pra vocês, espero que vocês tenham estado lá comigo enquanto leram esses parágrafos, pois foi ótimo!

Um forte abraço à todos e que a paz de Deus esteja com todos nós!

Grilo!

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Gabriel Cirino | EternaWM