Olá pessoal,
Hoje passei uma experiência muito legal, hoje, feriadão, fui ao HC (Hospital das Clínicas) para participar do Projeto Andorinhas. Fui bem cedo, pois queria rezar um terço pedindo uma benção à Deus, havia combinado de encontrar um pessoal no terminal central aqui de Uberlândia, mas ninguém foi, ihihih.
Bom, seguimos, eu e meu violão (o Genésio), para o HC, rapidinho chegamos, para minha alegria o RU (Restaurante Universitário) estava funcionando, mas como a graça a ser pedida era importante, resolvi fazer um jejunzinho e deixar para comer quando chegasse em casa.
Foi prazerosa a oração do terço, me senti bem reconfortado enquanto rezava.
Ao final da oração, faltando uns vinte minutos para começar, ainda não havia chegado ninguém. Eu estava com muito medo de ter de ir sozinho, pois não canto bem e toco violão menos ainda, mas como poderia eu estar vestido e bem armado, já no campo de batalha e desistir? Como havia levado algumas cifras comecei a treinar e enquanto tocava ia pedindo a Deus para Ele colocar coragem no meu peito, pois estava muito receioso de ir sozinho. Quando deu meio-dia conversei com Ele que iria para batalha, mesmo com medo, iria me entregar à graça e deixar que fosse o que Ele quisesse, pedi também que me perdoasse pois ainda estava com medo em mim, mas disse que não iria deixar o medo atrapalhar a fazer Sua vontade.
Então comecei a organizar as cifras em uma ordem que ficasse mais fácil para mim, com umas músicas que já tenho mais costume e tals, foi quando ouvi a vozinha ‘ei grilo’, gente num era Jesus não, viu!!! Vê se Ele iria me chamar de grilo, ia me chamar pelo nome que escolheu, uai!
Eram as meninas da Engenharia, que haviam ido na semana anterior, gente quase chorei de alegria, sozinho as coisas são muito mais difíceis, mas quando estamos de dois ou mais temos em quem nos apoiar, o carinho da outra pessoa nos dá forças para continuar e assim somos mais fortes, até mesmo no Andorinhas isso é perceptível, as músicas que o povo mais gosta são as que cantamos juntos, unidos, mesmo que errando a letra ou esquecendo alguma nota.
Fiquei reparando no que o Senhor tinha preparado, enquanto eu não dei o meu sim definitivo, Ele me deixou pensando que teria de enfrentar a batalha sozinho. Senti como se Ele estivesse lá comigo, presente, me olhando, esperando apenas o meu sim para poder se mostrar presente, mostrar que em momento nenhum eu estava sozinho. Mas ele esperou o meu sim definitivo.
É interessante como muitas vezes na vida Jesus está do nosso lado, vê as nossas dificuldades, partilha das nossas angústias, mas espera o nosso ‘sim’ para poder se revelar. O Pai sabe de tudo que se passa na nossa vida, de tudo que se passa no nosso coração, sabe dos nossos anseios, das nossas limitações, de tudo que temos vivido e sentido, mas é necessário o seu sim, é necessário que nos acreditemos que Nele a vitória é certa.
Através da Bíblia, Deus nos mostra muitas coisas para que percebamos o caminho, antes realizar um milagre, Jesus perguntava ‘você acredita?’ ou ‘você tem fé?’ e todos que responderam ‘sim’ receberam seu milagre ‘vai, tua fé te curou’.
Gente, foi muito legal o Andorinhas de hoje, não cantamos incrívelmente bem e nem cantamos maravilhosamente bem, mas cantamos e tocamos pedindo que Deus se fizesse presente e ele se fez. Começamos meio desafinados, mas não desanimamos, e, pouco a pouco, fomos melhorando e os rostinhos começaram a aparecer em algumas portas e algumas pessoas pediram uma música ou outra, fiquei muito alegre.
Quando estávamos indo para o outro lado do corredor, encontrei uma senhora que havia rezado junto comigo e com as meninas antes de começarmos.
Ah, antes disso, antes dessa senhora chegar, eu e as meninas não sabíamos para qual ala ir, então pedimos para que Deus falasse, claramente, onde queria que fossemos, foi quando essa dona chegou, chegou meio desconfiadinha sorrindo para gente, aí chamei ela para rezar conosco e ela disse que queria que rezássemos pelo marido dela, que estava na "Cirurgica II" com suspeita de câncer, bom entendi que era para lá que o Senhor queria que fôssemos.
Voltando, a parte em que íamos embora: essa senhora nos chamou para conhecer o marido dela, entramos no quarto, cumprimentamos a todos, ele disse que estava nos escutando tocar e que era para continuarmos, pedi desculpas porque, vez ou outra, errávamos na letra da música ou na nota do violão. Ele sorriu, foi lindo, disse que não havia problema, e agradeceu. Olhei para as outras pessoas do quarto e todos estavam com um sorriso aconchegante no rosto. Então agradeci e saí para irmos ao outro lado do corredor.
Após algumas músicas, nos demos conta que já estávamos na hora extra e tínhamos de ir embora. Enquanto saíamos do HC, alguém nos chamou ‘Ei, meu pai não escutou vocês cantarem. Ele estava pegando sol, pode tocar uma música para ele?’, claro que atendemos ao pedido, era um senhor bem velhinho, cercado pelas filhas. Foi muito bonito pois até ele cantou com a gente, foi aquela do Regis Danese “Como Zaqueu”. Aí sim fomos embora, saltitantes e alegres.
Gente, foi maravilhoso o Andorinhas, foi maravilhoso dar um pequeno ‘sim’ para Deus, esse foi pequeno, mas me dá mais vontade e força para dar meu ‘sim’ cada vez mais, e que Ele me dê forças para ser como o Jim Carrey em “Yes man” mas só para Suas obras, hihihi.
Bom, era isso que queria partilhar, peço desculpas pelo tanto de detalhes que culminaram em alguuuumas linhas, hihih, mas cada um tinha importância.
Graça e Paz!!!!
Grilo.